O QUE É O CRISTIANISMO?
O
cristianismo é a religião que é baseada na vida e nos ensinamentos de Jesus o
Nazareno, conforme são apresentados nos livros do Novo Testamento.
Os
cristãos dizem que os livros do Novo Testamento são inspirados por Deus e fazem
parte da Bíblia, e dizem que a Bíblia é composta pelos livros do Antigo
Testamento, que são os livros da Bíblia Hebraica, ou Tanakh (Lei, Profetas e
Escritos), os quais foram escritos antes do nascimento de Jesus o Nazareno, e
pelos livros do Novo Testamento, os quais foram escritos depois do nascimento e
morte de Jesus o Nazareno.
No
entanto, os livros do Novo Testamento não são inspirados por Deus, porque neles
há palavras que contradizem as palavras que Deus já havia falado antes, as
quais estão escritas nos livros do Antigo Testamento (Bíblia Hebraica, ou
Tanakh).
Por
exemplo: Está escrito no Tanakh (Antigo Testamento), em Gênesis 17:9-14 e Êxodo
12:48-49 e Levítico 12:3, que Deus ordenou que todos os homens sejam
circuncidados e, no entanto, consta no Novo Testamento, em Gálatas 5:2, que
Paulo de Tarso disse para não fazermos a circuncisão.
Outro
exemplo: Está escrito no Tanakh (Antigo Testamento), em Levítico 11:1-30, que
Deus ordenou que nós não comamos os animais imundos, entre os quais estão o porco,
o coelho, a lebre, o camelo, o avestruz, os peixes sem escamas, o camarão, a
lagosta, o siri, o caranguejo, a lula, o polvo, os mexilhões e as ostras e, no
entanto, consta no Novo Testamento, em Romanos 14:14 e 14:20 e em 1 Timóteo
4:1-4, que Paulo de Tarso disse que tudo é limpo, e que é permitido comer
qualquer coisa.
Outro
exemplo: Está escrito no Tanakh (Antigo Testamento), em Êxodo 20:8-11, que Deus
ordenou que nós não trabalhemos no sétimo dia da semana, que é o sábado e, no
entanto, consta no Novo Testamento, em Colossenses 2:16, que Paulo de Tarso
disse que não é necessário guardar o sábado.
Portanto,
verifica-se que a mensagem do Novo Testamento é totalmente oposta à mensagem de
Deus, que está no Antigo Testamento (Bíblia Hebraica, ou Tanakh), de modo que é
evidente que os livros do Novo Testamento não procedem de Deus, e não fazem
parte da verdadeira Bíblia, e que a verdadeira Bíblia é composta somente pelos
livros da Bíblia Hebraica, ou Tanakh.
Além
disso, existem muitas contradições nos livros do Novo Testamento.
O
Evangelho segundo João diverge totalmente dos Evangelhos de Mateus, Marcos e
Lucas, sendo que qualquer pessoa pode observar que os três evangelhos sinóticos
(Mateus, Marcos e Lucas) contam a mesma história, e o Evangelho de João conta
outra história, totalmente diferente.
Existem
contradições flagrantes entre o Evangelho segundo João e o Evangelho segundo
Mateus.
Por
exemplo: Em Mateus 5:17-19, vemos que Jesus o Nazareno disse que não veio
abolir a Lei ou os Profetas, e que devemos cumprir todos os mandamentos da Lei
de Deus, sem exceção, e que nunca nenhum mandamento da Lei de Deus será
abolido, e no entanto, no Evangelho segundo João está escrito que Jesus violava
o sábado (João 5:18).
Vemos
também que existe uma grande contradição entre o Evangelho de Mateus e o
Evangelho de Lucas, no que concerne à genealogia de Jesus o Nazareno, pois em
Mateus 1:16 está escrito que o pai de José era Jacó, e em Lucas 3:23 está
escrito que o pai de José seria Eli, e a genealogia de Jesus o Nazareno que
aparece em Mateus 1:1-16 é totalmente diferente daquela que aparece em Lucas
3:23-38.
Vemos
também muitas outras contradições no Novo Testamento.
Por
exemplo: Em Mateus 5:17-19 está escrito que Jesus o Nazareno disse que não veio
abolir a Lei de Deus, e que devemos obedecer a todos os mandamentos da Lei de
Deus, sem exceção, e que nunca nenhum mandamento da Lei de Deus será abolido, e
no entanto em Efésios 2:15 está escrito que Jesus o Nazareno aboliu a Lei de Deus.
Efésios
2:15 contradiz também Romanos 3:31, onde está dito que a Lei de Deus não foi
abolida, e contradiz também Atos 21:17-26, onde está escrito que Paulo pagou as
despesas de quatro homens que tinham feito voto de nazireu, e tinham que oferecer
sacrifícios para Deus (Números 6:1-12), para mostrar que nada existia do que
diziam a respeito dele, mas que ele também andava corretamente, guardando a
Lei, assim como todos os judeus que acreditavam em Jesus, que eram zelosos
observadores da Lei de Deus (Torá).
Existe
contradição também entre Romanos 3:28 e Tiago 2:14-26, pois em Romanos 3:28
está escrito que o homem é justificado pela fé sem as obras da Lei, e em Tiago
2:24 está escrito que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé.
Os livros do Novo Testamento dizem que Jesus o Nazareno é o
Messias, mas isto não é verdade. Os autores dos livros do Novo Testamento
interpretaram equivocadamente as profecias que estão na Bíblia Hebraica (Tanakh). O messias príncipe
mencionado em Daniel 9:25-26 não é o Messias filho de Davi, mas sim um
sacerdote governante, pois os sacerdotes também são ungidos, e ungido é
sinônimo de messias, e em Daniel 9:26 está escrito que depois das sessenta e
duas semanas será cortado o messias, e ele não terá, o que significa que o
messias ali mencionado não terá o reino. O messias príncipe mencionado em
Daniel 9:25-26 foi o Rei Antígono, que foi sumo sacerdote e rei da Judeia de 40
AEC até 37 AEC, e foi decapitado pelos romanos em 37 AEC. Para mais detalhes
sobre este assunto, veja a página http://www.caraita.teo.br/qual_a_correta_interpretacao_da_profecia_das_setenta_semanas_de_daniel.htm
.
Que Javé (Yahveh) vos
abençoe.
João Paulo Fernandes Pontes (nome hebraico: Yochanan Ben Yosef).
Publicado em 4 de agosto de 2011.
Atualizado em 29 de
junho de 2014.
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